Para chegar à Casa Branca, é preciso conquistar a maioria dos grandes eleitores por estado. Isto faz com que as atenções se concentrem em um punhado de estados que passam de um partido a outro em cada ciclo eleitoral, os chamados estados-pêndulo.
Biden está à frente de Trump nas pesquisas em Michigan (+5,1 pontos) e Wisconsin (+6,6 pontos), dois estados do norte dos Estados Unidos onde o magnata republicano venceu surpreendentemente há quatro anos, o que contribuiu para sua vitória.
Na Pensilvânia, um dos estados considerados chave, a liderança do democrata é sutilmente inferior, com cerca de 2,9 pontos de vantagem, perto da margem de erro. Nos estados do sul do país, as intenções de voto estão mais disputadas.
A Flórida, um estado que Trump deve manter para continuar na Casa Branca, os candidatos estão cabeça a cabeça, com 1,7 ponto de vantagem para Biden, segundo a compilação da Real Clear Politics.
A última pesquisa do jornal The New York Times/Siena dá a Biden três pontos à frente de Trump na Flórida, mas a pesquisa do Washington Post/ABC News dá vantagem de dois pontos ao republicano.
No Arizona, a situação se repete, com vantagem de um ponto para Biden. Na Carolina do Norte, a tendência se inverte e dá alta sutil de 0,5 ponto para Trump. Outros portais especializados, como FiveThirtyEight, calculam as médias com outras fórmulas e dão um resultado claramente mais favorável para o democrata.
Nos estados-chave, os diferentes centros de pesquisas que são catalogados como republicanos costumam dar vantagem maior ao presidente. Estas organizações, como a consultoria Trafalgar, são acusadas de usar metodologia duvidosa, mas se vangloriam de ter conseguido prever a vitória de Trump em 2016.
FONTE: O DIA